Hang Board •O puro classic surf nas ruas da cidade •Três versões de prancha •Eixo com molas que permitem inclinação de até 45° •Acessório paddle (remo) para percursos planos
Surf de rua torna-se moda nas grandes capitais, e o carveboard, uma espécie de simulador do surf no asfalto, ganha popularidade em centros urbanos que carecem de praias. Veja a reportagem de Ricardo Cavalheiro pela TV BANDEIRANTES.
Em vídeo, Camila Longo e o marido Jorge Longo contam a história deste tipo de skate em suas vidas e mostram como andar. Assista
O carve é uma prática esportiva que recria movimentos do surfe em terra para aperfeiçoar a atuação da água. Similar a um skate comum, mas com eixos mais flexíveis, o item chama a atenção de quem gosta de atividades físicas que envolvem maior grau de adrenalina. Além disso, o esporte tem sido visto como uma opção para boa forma – em uma hora de prática é possível gasta até 500 calorias, trabalhar coxas, abdome e panturrilhas.
No vídeo acima, a personal trainer Camila Longo (25) e seu marido Jorge Longo (29) - praticantes da modalidade há cinco anos - falam sobre a experiência de andar de carve. "O surfe é a alma do esporte, por isso toda ladeira vira onda e toda cidade vira praia", diz Jorge.
Clique aqui e acesse a matéria completa no portal Globo.com e saiba como o surfe de rua pode te ajudar a se manter em forma.
Com certeza uma das melhores matérias de carveboard que já participei, com a presença ilustre do super astro Justin Bieber. Confira a matéria que foi pro ar no ultimo sábado dia 09 de julho.
Pela vontade de estar sempre evoluindo no surf , comecei a procurar maneiras de me manter em forma. E ai um amigo o "Preto" (shaper de skateboard) voltou da Califa amarradão dizendo que tinha conhecido o verdadeiro surf fora d´água, o carveboard, e que iria fabricar um, ai só foi esperar ficar pronto e botar pra baixo nas ladeiras do Tatuapé. As rodas eram de carrinho de supermercado de atacado, os trucks eram de aço muito pesado, as molas escapavam na cavada, ou seja, era uma verdadeira engenhoca, mas que foi o suficiente pra que eu visse naquele esporte, assim como um dia vi no surf, algo que eu queria praticar por toda a minha vida. E ai pouco tempo depois conheci o carve da DropBoards, que fez toda a diferença pra que eu pudesse evoluir no esporte.
Qual foi a sua melhor trip nesse tempo de surf no asfalto?
Essa é uma pergunta bem difícil de responder, por serem varias que ficarão para historia...mas acho que posso destacar duas que nunca saíram da memória, não só dá minha, mas de todos que estiveram na cena, que foi dropar o pico do Jaraguá e a Rod. Carvalho Pinto em dois dias seguidos, foram dias de muito free surf e boas risadas! E dropar a Serra de Maresias – litoral norte de São Paulo, esse drop rolou por mais de uma vez... e em todas essas, teve um lance diferente, pelo motivo que só eu dropava de carveboard, as outras pessoas que ali estavam, estavam para assistir...e o mais loco foi ver como mesmo de fora, todos puderam sentir o prazer e a adrenalina do surf do carveboard.
Com o surgimento das associações o natural é que o estilo impresso em cada região seja diferente. Vc acha que o estilo surf no asfalto corre o perigo de ser atropelado pelo estilo skate dowhill?
Eu não diria que o estilo seja diferente por região e sim de um atleta para o outro, que é natural. Quanto ao estilo surf e estilo skate dowhill, não podemos perder a essência, que é o surf...o carveboard não foi inventado para simular as manobras do skate dowhill! E sim para o treino de manobras e estilo do surf! Assim conseguiremos extrair toda a essência do esporte, com sua radicalidade das batidas iradas nas rampas, que simulam as ondas, nos floaters agressivos, na linha de suas rasgadas plásticas e nos tubos estilosos, foi pra isso que o Carveboard nasceu. Para ser o surf, e mais nada...! Só poderemos ser "os melhores carveboarders do mundo" (se é que é isso que almejamos) se praticarmos Carveboard...entende? Caso contrario, estaremos inventando ou praticando uma outra modalidade, talvez o skate dowhill.
Qual é a sua opinião sobre a constante evolução do esporte?
O Carveboard foi inventado na Califórnia,mas a evolução e a radicalidade estão aqui no Brasil! Que é um resultado não só do talento e dedicação dos atletas brasileiros, mas também de toda a equipe organizadora que cerca os nossos campeonatos.
Dê sua opinião sobre os critérios de julgamento utilizados nos últimos campeonatos.
Todos os critérios utilizados tem sido estudados e fundamentados por pessoas que realmente estão afim de chegar o mais perto da perfeição...isso traz confiança para nós atletas, em saber que somos julgados por pessoas que estão sendo preparadas para isso.
Fale um pouco sobre a história do Tarp Surfing esse novo esporte, e como ele veio parar aqui no Brasil.
A busca pelo prazer de surfar uma onda , mesmo quando não se pode estar no mar, mais uma vez superou os limites. E mais do que nunca consegui expressar o que é o surf, e o que é o maior prazer de qualquer surfista...pegar um tubo!! Foi isso que os “fissurados” lá da Califórnia tiveram o dom de inventar, ondas tubulares formadas por uma lona. O nome desse esporte é Tarp Surfing , é um esporte que além de treinar aqueles que se atiram nas ondas, também leva a sensação de estar dentro de um tubo, até aqueles que estão longe do mar. E ai, quando vi as imagens dos gringos fiquei alucinado, na mesma hora ligue para uns amigos o Carlos Bressane,o Paulo Costa, o Jorge Longo e o Jorge Malvadão...tinha certeza que mostrar aquelas imagens pra esses caras, teria o mesmo feito que mostrar um cacho de bananas para um bando de macacos...eu tinha razão! Não deu outra...dias depois já estavamos com uma lona treinando e fazendo a cabeça em tubos de 3 à 4m, (a quem diga que é o maior Tarp já praticado). Pra inovar, e cravar a bandeira verde e amarela, mudamos as pranchas...ao invés de skates convencionais usados pelos californianos, passamos a usar o carveboard e hangboard dois equipamentos que mais do que qualquer outro nasceram para simular o surf , e assim como no Tow in(surf de ondas grandes) é utilizado o jet ski para puxar o surfista até a onda, nós utilizamos o Motronik, um patinete elétrico que faz o reboque do surfista (de lona) ejetando- o com maior velocidade para dentro do tubo. Agora é continuar treinando pra logo mais estar lá fora, competindo com os californianos. . É isso ai galera, chega de teoria e vamos para a ação...clica no play e sinta a sensação! rs
Manda um salve pra galera.
Quero agradecer a todos que hoje fazem o carveboard brasileiro acontecer, por boas risadas que já me proporcionaram, por bons dias de drops ao lado de vcs...Pra aqueles que ainda não praticam o carveboard, vem que vem, aqui está o esporte pra toda a familia! Agradecer a Dropboards 1º por ter tido a feliz ideia de trazer o carveboard para o Brasil, 2º pelo apoio “full time”que eles tem me dado...e dizer que quando falamos da evolução do nosso esporte, devemos lembrar desse meio de comunicação que é o site da Carvericks,que tambem faz parte da nossa evolução, em nenhum outro canto do mundo temos um site tão interado e atulizado sobre tudo que acontece no Carveboard, servindo de referencia até pros gringos... Valeu galera...No mar, no asfalto, e agora na lona...surf na veia!!
No ultimo dia 23 de Abril a Carvericks teve o privilégio de compartilhar um drop com a galera mais firmeza de BH, a família Cheesrboard Teama. Depois de uma manha abençoada no congresso do DT, fomos surpreendidos com uma ladeira perfeita as margens da lagoa da Pampulha. Extensa com variação de inclinação, calçadas, floaters e muitos berrels. O dia já estava perfeito, a ladeira também mais o mais importante foi o clima de amizade e acolhimento da galera local, Alex, Bruno, Hugo, Rafael e Raul fizeram os 600km de distancia que separam São Paulo de Minas valer apena e firmar a idéia de que o Carveboard Nacional é uma grande família, independente da região. Confira a entrevista e seja abençoado pelas imagens. Namastê!
Essa semana falaremos com o idealizador do projeto Surf & Raízes e Coordenado Técnico do Circuito Paulista de Carveboard, o nosso amigo Danilo Alves. Com um currículo invejável Danilo mostra o porquê está à frente de algo com tanta importância para o Carveboard Mundial. Estudante de publicidade, pesquisador dos esportes de pranchas, vice campeão brasileiro de street skate amador em 1986, envolvido com a criação de entidades esportivas e diversos projetos sociais, organização de eventos (Surf, Sk8 e Carveboard), arbitragem e locução há mais de 25 anos são apenas alguns dentre os mais de 190 eventos e projetos que organizou e/ou prestou serviços. Confira a entrevista exclusiva.
Há quanto tempo vc vem trabalhando com o Carveboard? Quatro anos.
Em sua opinião, existe uma relação direta entre Carveboard e Surf? Sem dúvida! Os movimentos, a adrenalina, a sensação de liberdade, a tribo, as barcas e muito mais! Explique um pouco sobre o Projeto Surf Raízes dentro do Carveboard: Dentro do carveboard, o Projeto Surfe Raízes pode ser resumido em três etapas: 1ª ... de abril de 2007 a julho de 2009 - estudos e pesquisas; 2ª ... de agosto de 2009 a novembro de 2010 - estudos, pesquisas, coordenação de julgamento e direção técnica; 3ª ... após novembro de 2010 - estudos, pesquisas, coordenação de julgamento, direção técnica e incentivo a profissionalização. O que vc acha sobre as manobras com e sem a mão no chão? Acho que tudo que venha para acrescentar a identidade própria do carveboard é válido, sejam manobras com ou sem a mão no chão, mas, particularmente na questão do julgamento, acredito que as manobras "no hands", qdo executadas com velocidade e total controle, criam uma maior dificuldade e por isso devem ser melhor pontuadas! Cite e comente sobre os atuais critérios de julgamento. Na verdade, como o nome já diz, o que todos (atletas, juizes e público) procuram em um esporte radical é a tal radicalidade! Só que radicalidade não se resume em um único critério e sim em uma expressão que engloba vários deles. Partindo desse princípio, o atleta para ser radical, deve dropar com o máximo de velocidade, executar manobras com o mais alto grau de dificuldade, utilizando as partes mais críticas do circuito, e mantendo o total controle do equipamento, demonstrando fluidez e estilo... Basicamente esses são os critérios atuais aplicados ao julgamento do carveboard, os quais devem ser aliados a conexão entre as manobras executadas em uma mesma linha, além da criatividade e inovação apresentados nos movimentos.
Manda um salve pra galera. Espero contar com todos, para mais uma festa do carveboard, em São Vicente, nos dias 29 e 30 de janeiro, uma competição diferenciada e inédita, que distribuirá uma ótima premiação e será disputada em duplas, privilegiando o trabalho em equipe e não só o talento individual. Afinal, não é a união que faz a força?
Nos ajude! Dê a sua opinião sobre os atuais critérios de jugamento do Carveboard pra que possamos melhorar ainda mais em 2011.
Essa semana falaremos com nada mais, nada menos que o atual campeão paulista de Carveboard Eric Patat. Em uma entrevista descontraída Eric falou um pouco sobre suas influencias e pretensões pro futuro. Confira!
Quando vc começou a andar de Carveboard? Comecei a andar há dois anos, eu estava andando de Freeboard, meu amigo Naldo tinha um CARVE, fiz um drop e não teve como, viciei.
Quais são suas maiores influencias?(surf, sk8, snow, etc...) Acho que a principal influencia foi o Snowboard, por ser o primeiro esporte de prancha que pratiquei na seqüência o skate, freeboard, Carveboard, wakeboard e o surf que ainda me considero iniciante, pela dificuldade de praticar com certa freqüência.
Qual é o seu pico preferido? Todos hehehe, acho que cada pico tem sua característica, no Carveboard todo role é divertido, seja em uma ladeira punk ou em uma ladeira mais suave. Como exemplo de uma ladeira forte diria "Tsunami em Itu, onde conquistei o título Paulista de 2010" e uma ladeira mais tranqüila a do "Ibiti em Sorocaba".
O que vc acha da evolução do esporte? O céu é realmente o limite? O Carveboard ainda é um esporte praticamente novo, em minha opinião não existe limite, manobras novas aparecem a todo o momento, esse ano provou isso. O esporte esta em uma constante evolução, a imaginação da galera ta a mil, isso torna tudo muito mais interessante.
Manda um salve pra galera que tá começando. Galera que ta começando no esporte, é só chegar, ir para os encontros, campeonatos, junta a galera ai da sua cidade, quanto mais atletas melhor a festa, Vamos fortalecer esse esporte maravilhoso que é o Carveboard. O que precisar de mim Eric, ou da Equipe Monsterboards estaremos à disposição.
Gostaria de parabenizar Jorge e Equipe Carvericks responsável pelo www.carvericks.com que tanto apóiam e divulgam o esporte.
Obrigado, e um 2011 com muito Carveboard pra todos.
Não tenho muitas palavras pra falar de um brother que vem quebrando a vala, de um brother que nem mesmo a distância tem o separado do Circuito Paulista de Carveboard. Essa semana falaremos com nada mais, nada menos que Pedro El Chavo diretamente da Cidade Maravilhosa. Em entrevista exclusiva para Carvericks, Pedro falou entre outras coisas, sobre a importância do Carveboard para sua vida. Confira!
Quando você começou a andar de CarveBoard?
Sempre andei de sk8, longboard e surf, onde moro são poucos os praticantes e um belo dia, um amigo que tem uma lanchonete perto de casa me ligou e disse que tinha um rapaz que estava querendo vender um sk8 com rodas de câmera de ar e molas no truck , fiquei assustado neh , “um sk8 com rodinhas de câmera de ar, com molas?” fui correndo pra ver do que se tratava e ao chegar na lanchonete me deparei com o carveboard, foi amor a primeira vista. Comecei a andar e me informar sobre o carveboard, fui descobrindo que era o esporte dos meus sonhos, pois quando queria surfar demorava uns 40 minutos pra chegar na praia e agora eu tinha uma prancha que poderia surfar do lado da minha casa.
Quais os melhores picos do Rio de Janeiro?
O Rio tem todos os tipos de ladeiras, o pico que costuma ter mais praticantes é a Vista Chinesa, mas o mais paradisíaco e ao mesmo tempo casca grossa é a Prainha, onde moro tem vários tipos de ladeira: tem mar de meio metro, um metrão ,dois metrão e claro uma considerada jaws. Rola também uns drops em algumas comunidades como o morro da Mangueira, morro da Arvore Seca e Tuiuti.
O que você está achando do Circuito Paulista de Carveboard?
Sensacional, consegui realizar um sonho que era disputar um campeonato. Estou conhecendo novos lugares e fazendo novas amizades dentro do esporte. A 1° Etapa em São Vicente, foi na verdade a realização desse sonho, esses “vagabundos sangue bom” da equipe kamicarve me receberam super bem, sempre serei grato a eles, a 2° Etapa em Itu foi explosiva e deu para ver que o esporte tem muito ainda para evoluir, agora vamos aguardar a 3° etapa pra finalizar o ano.
Surf ou Carveboard?
Dos 15 aos 21anos com certeza foi o surf, atualmente quem domina meu corpo e mente é o carveboard mas claro, o final de semana que não estou trabalhando, estou na água de manhã e no asfalto final de tarde.
Manda um salve pra massa que tá começando a andar agora.
Galera, pra quem esta começando a andar a 1° dica é dominar as manobras de segurança, pra não correr risco de perder o controle e se machucar, a 2° é sentir o carve fluir na ladeira , deixar a brisa bater no rosto, tentar achar a essência do carveboard , o demais é só botar pra baixo que o espírito da coisa é ser feliz.
Esta semana falaremos com um dos principais responsáveis pela chegada do Carveboard ao Brasil, Ricardo Ducco da DropBoards. Em um bate-papo direto com a Equipe Carvericks, Ricardo procurou tirar as principais dúvidas entre os praticantes do Carveboard. Confira!
Como surgiu a idéia de fabricar o carveboard no Brasil?
Cheguei da California em 2001 com um de baixo do braço mas quase não conseguia usar o carve na rua, toda hora vinha um curioso e perguntava "onde vende isso". Um dia meu irmão que é engenheiro (e que hoje é meu sócio) me falou, "vamos projetar um?". A grana levantei com meu terceiro sócio, o Sérgio, que inclusive era meu parceiro de snowboard na Califa. Os primeiros protótipos foram um desastre, não teve uma peça que não deu pau. Mas depois de dois anos nasceu a primeira criança com qualidade e orgulho de ser nacional...
Qual a diferença do primeiro truck para o Mtx Pró?
Além do novo sistema de regulagem de dureza das molas e da possibilidade de instalar freios, o truck MTX ("Matrix") aprimorou principalmente o quesito RESITÊNCIA. É o único eixo nacional feito em processo de INJEÇÃO de alumínio (100% automatizado), o que elimina a porosidade e defeitos do processo comum artesanal. Também usa ponta de eixo mais grossa, de 12mm e, conseqüentemente, um rolamento maior, mais veloz e também mais resistente. Além do eixo e do rolamento, também foi mudado o desenho do miolo do aro, mais reforçado, e a mola mais dura, proporcionando maior estabilidade em alta velocidade. Enfim, foi uma melhoria geral visando principalmente o usuário mais radical.
Pneu Slic ou Cross? Fale um pouco dos prós e contras de cada um.
Ao meu ver o Cross é só vantagem porque é mais versátil e tem a mesma performance do slick no asfalto. O slick só é indicado para quem só quer mesmo andar no asfalto, nesse caso, se o usuário é daqueles que manda muita manobra, o slick poderá durar mais, até o dobro. Falando em pneu para carveboard, o importante é ter qualidade. Por isso fazemos questão de usar o MaxxiGrip que, mesmo sendo importado e mais caro, foi projetado para esse tipo de uso esportivo e de alta performance.
O que nós podemos esperar para os próximos modelos de Carveboard?
Já até colocamos motor, mas agora temos nos concentrado principalmente nos acessórios. Estamos também redesenhando o corte da lixa.
Manda um salve pra galera que vem apostando na DropBoards como equipamento oficial. Todos esses mais de 4.000 usuários DropBoards que, antes de mais nada, dispensou o equipamento gringo e acreditou no nacional sem preconceito, quero agradecer e dizer que continuaremos sempre buscando a constante melhoria do equipamento. Quero também mandar um abraço especial aos que acompanham nossos eventos e que hoje são muito mais que clientes, são brothers!
Essa semana falaremos com um dos icones do Carveboard nacional o meu amigo e xará Jorge Malvadão, em uma entrevista descontraida e regada de muito surf no asfalto Malvadão falou um pouco do passado, presente e o que espera pro futuro do carveboard.
Como você conheceu o CarveBoard? Ando de Sk8 e pego onda dez de pirralho, com o tempo parei com o sk8 e fiquei só no surf, em 2006 p/ 2007 com a galera dos Longssauros (praia do Itararé) comecei a andar de longboard na Ilha e não sabia nem dar slide, só andava de milhão até o final da Ilha que nem um louco, sem noção nenhuma, foi quando conheci o carveboard através dos mlks da Kamicarve (Alex Reis e Bressane), e no primeiro rolê ja acertei um 180º de front sem a mão e fiquei maluco, comprei o carve do Alex Reis e tô ae até agora apaixonado cada vez mais.
Fale um pouco sobre a evolução do esporte.
Muito bom, a galera está detonando e rompendo os limites direto, apareceu uma galera nova com vontade de inovar e acompanhar o que agente vinha fazendo, formaram equipes que p/ mim foi o que deu um gás enorme nas competições e nos roles free. Com a chegada dos trucks MTX da Drop o bagulho ficou louco, porque todo mundo começou a andar com muito mais velô, e as manobras que ja eram fortes ficaram muito mais agressivas e longas mudando totalmente o rolê do carveboard. Com isso nós (Kamicarve) e toda a galera que está chegando vai fazer com que o carve passe a ser levado mais a sério.
Até onde surf no asfalto e até onde sk8 downrill?
Surf no asfalto sempre! Essa é a idéia inicial do carveboard, surfar mesmo quando não tem onda. Nós que adoramos o carve, chegamos a surfar mais no asfalto do que na água, mas não podemos abandonar o surf, porque afinal de contas um complementa o outro. Porém mesmo sendo surf no asfalto, o princípio vem do DownRill, afinal de contas é um esporte praticado ladeira abaixo. Em breve teremos um regulamento mais preciso para o carveboard, ai sim essa diferença entre o carve e o sk8 ficará mais clara, evitando cada vez mais as polemicas geradas em campeonatos. Ex.: botar o pé no chão ou pedalar perde ponto? Em minha opinião deve perder por que se você cai em uma onda não consegue voltar e continuar na mesma, essa é uma, entre outras tantas dúvidas.
Manda um salve pra massa que vem te acompanhando nessa curta, mas já vitoriosa tragetória.
Galera só falo o seguinte: o carveboard hoje em dia dominou minha vida, casa e família, no carve fiz um monte de novas amizades no país todo, conheci novas cidades, e com muito orgulho faço parte da inovação e crescimento do esporte junto com essa galera show de bola que estão por ai montando equipes criando novas manobras e desbravando novas ladeiras.